o vaivém vale
menos,
o cordel
decepa-se ao meio:
o canzarrão
morde-o
com a sua
boca enorme.
O criado-mudo
tudo observa,
durante a
roedura, e não age.
Mas como agir,
se é cego
da língua e
do cérebro?
A poesia de Roberto de Queiroz é de “características fortes e de um valor cotidiano incomum. Traz em seu bojo a espontaneidade que deve seguir sempre unida ao bom poema [...]. Com versos curtos [...] consegue descrever o necessário sem as extravagâncias e as perdições que o prolongamento de um verso pode trazer” (Flávio Chaves – escritor, crítico literário e ex-presidente da UBE/PE).